Festival da missão

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A primeira edição foi em Brescia, de 12 a 15 de outubro de 2017. Durante quatro dias alternaram-se conferências, concertos, feiras, espetáculos de rua e momentos de reflexão, num clima de festa, e participação de milhares de pessoas.

Grande evento público para relançar, na Itália, o fascínio pela missão ad gentes. A primeira edição do festival nacional da missão intitulado: A Missão é possível, foi organizada pela Conferência dos Institutos missionários italianos (CIMI), pela CEI com a Fundação Missio e pela diocese de Brescia.

Destaque positivo do Festival foi a hospedagem nas casas religiosas, oratórios e famílias. Entre os hóspedes, encontravam-se os cardeais Tagle, Simoni e Filoni, Pe. Federico Lombardi, Alejandro Solalinde, Rosemary Nyirumbe, Blessing Okoedion, Gael Giraud.

O diretor artístico, Gerolamo Fazzini, jornalista e escritor, apresenta-nos as motivações desta singular iniciativa: “Recontar  a  missão como experiência transforma também o missionário/a”. O encontro com outros povos e culturas, vivido na gratuidade, enriquece a pessoa e a comunidade. É óbvio que a missão pode incluir alguns inconvenientes – talvez menos que no passado -, como dificuldades de adaptação, desconhecimento da língua, e ser considerados “estrangeiros”. Mas é também fascinante ouvir a narração de quem vive a missão como uma experiência que leva a pessoa a ser melhor, em termos de riqueza humana e espiritual.

Papa Francisco diz que a “missão é sair para descobrir que Deus antecipa a chegada do missionário. Não se leva um pacote contendo o Evangelho e pensando que no outro existe o deserto. Não. De algum modo, misteriosamente, o espírito de Deus já está presente nas outras culturas e religiões. O missionário é enviado a uma Igreja para tornar mais explícito o nome de Deus e de Jesus Cristo, não pensando que “tu não tens nada, nós temos tudo”, mas para descobrir as sementes do Verbo a partir da certeza que Deus já está presente em todos os povos e culturas”.